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Plano de Saúde Antigo: Vale a Pena Fazer a Adaptação? Entenda Seus Direitos
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Valmorbida e Zago

Plano de Saúde Antigo: Vale a Pena Fazer a Adaptação? Entenda Seus Direitos

Se você contratou seu plano de saúde antes de 1999, é provável que já tenha sido orientado — ou até pressionado — a adaptá-lo às novas regras. Mas será mesmo que isso é necessário?

Essa decisão, embora pareça simples, pode gerar consequências sérias: aumento de custos, perda de vantagens contratuais e até renúncia a direitos que já estão garantidos por lei.

Antes de tomar qualquer atitude, é fundamental entender o cenário com clareza.

O que diferencia um plano antigo de um plano novo?

A resposta está na legislação. Em 1999, entrou em vigor a Lei nº 9.656/98, conhecida como a Lei dos Planos de Saúde. Os contratos firmados antes dessa data são chamados de planos antigos. Já os celebrados posteriormente são os planos novos.

Com o passar do tempo, muitas operadoras passaram a sugerir — e, em alguns casos, insistir — na chamada adaptação contratual, sob a promessa de maior cobertura e acesso a benefícios atualizados.

Mas nem sempre essa troca é vantajosa para o consumidor.

É obrigatório adaptar um plano antigo?

Não. E, na maioria dos casos, também não é recomendável.

A jurisprudência brasileira tem sido clara ao garantir que beneficiários de planos antigos têm direito à cobertura de exames, consultas, procedimentos, cirurgias, órteses e próteses, mesmo que esses itens não estejam expressamente listados no contrato original.

Isso porque os planos — antigos ou novos — estão sujeitos às normas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e ao entendimento consolidado do Poder Judiciário.

Na prática, o seu contrato antigo pode já assegurar a maior parte dos tratamentos modernos disponíveis atualmente, mesmo sem adaptação.

Quais riscos a adaptação pode trazer?

O principal risco está em trocar um contrato mais vantajoso por outro mais oneroso e limitado.

Ao adaptar, o beneficiário muitas vezes passa a pagar mensalidades mais altas e, em contrapartida, perde cláusulas importantes — algumas delas mais protetivas do que as previstas nos contratos atuais.

Além disso, termos antigos, mesmo que redigidos de forma diferente, são interpretados conforme a legislação vigente. Isso significa que direitos já podem estar assegurados, ainda que de forma implícita.

Ou seja: você pode estar abrindo mão de direitos que nem sabia que já possuía.

A importância de uma análise jurídica especializada

Antes de aceitar qualquer proposta de adaptação, é essencial contar com o olhar técnico de um advogado que atue com profundidade no Direito da Saúde.

Somente uma análise criteriosa do seu contrato pode revelar os verdadeiros impactos da mudança — e proteger você contra perdas financeiras e restrições indevidas de cobertura.

Conte com o Valmorbida e Zago Advocacia

No Valmorbida e Zago Advocacia, acompanhamos de perto as constantes mudanças e interpretações sobre os planos de saúde, sempre atentos para garantir que os direitos dos beneficiários sejam respeitados.

Uma análise detalhada do seu contrato pode revelar se a adaptação é realmente necessária ou se o plano atual já oferece as proteções essenciais, evitando custos e riscos desnecessários.

Para quem busca segurança e informação qualificada sobre o assunto, contar com orientação especializada faz toda a diferença na tomada de decisão.

O Plano de Saúde ou o SUS negou o seu tratamento? Está enfrentando dificuldades para acessar um direito seu?   Está sofrendo com reajustes abusivos das mensalidades? Sabemos o quanto questões de saúde podem ser delicadas e urgentes. A boa notícia é que a lei está ao seu lado – e nós também.

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